terça-feira, 21 de agosto de 2007

O meu Problema Mental

Eu tenho um Problema Mental.
Não o desenvolvi hoje, nem descobri a respeito dele hoje. Sei dele a algum tempo.
É um misto de irresponsabilidade crônica com preguiça. É uma segunda voz, que manda em mim. O típico diabinho.
Me impede de ir pra aula, de tirar carteira de motorista, de fazer dieta. De obter sucesso. De permanecer numa rotina de produção por mais de dois meses.
As únicas coisas que eu consigo fazer são: dormir, comer e mentir.
É uma doença triste, a minha. Transformou a minha vida em algo desprezível, complicado, quando deveria ser simples. Se alastrou por toda parte.
A única razão pela qual eu ainda consigo manter uma certa sanidade é a minha capacidade Pollyannica de mentir pra mim mesma. Viver em negação se tornou uma necessidade. Assim, eu ainda mantenho um certo nível de esperança de que eu vá conseguir reverter a situação.
E eu JURO que estou me esforçando.
JURO.

E este não é um texto deprê, de forma alguma. Estou num dia bom, no começo de uma semana boa. E pretendo me manter assim, na linha.

Toda segunda-feira, uma nova chance de ser melhor. E toda terça, uma chance de continuar sendo.


(Não estou brincando. Tenho mesmo um problema.)

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

"Agosto é popularmente conhecido como o "mês do cachorro louco". Claro que há uma explicação científica para o título, ainda que muito vaga. Diz-se que é porque nesse mês há uma maior concentração de cadelas no cio, em decorrência das condições climáticas, o que gera maior promiscuidade entre os animais e, portanto, maior contágio da raiva, doença que os enlouquece."

Explicado?!

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

A gente nunca sabe o que esperar de um encontro. Então, acaba mentindo que não está esperando nada demais, quando, na verdade, se está esperando um bocado. Porque parece ser pedir demais que o cara seja cavalheiro, romântico e limpinho. Ah. E solteiro.
Depois, a gente chega em casa, realiza que a noite foi uma bosta, e fala pros amigos que foi legal, já que as expectativas eram baixas.
Mas no meu caso foi ruim mesmo e eu não tô nem aí. Não preciso preservar a integridade de quem não me respeita.
O rapaz confiou demais no TACO dele, achou que estava podendo, foi afobado e até mesmo infantil. Quase um adolescente. Papelão, pra um marmanjo de 27 anos.
E o pior é que ele, aparentemente, não sabe disso. E olha que eu me esforcei pra deixar bem claro, com todas as letras, que não estava me divertindo.

Não é possível que ele ache que eu vou sair com ele de novo. Ou é?

É possível que uma pessoa curta uma ficada sem que a outra tenha curtido um picolésimo?

Ou ainda, é possível que você sinta que tem uma afinidade enorme com alguém, e essa pessoa não sinta nada por você?

Bom, mas ai eu saio de um garoto e entro em outro...
E esse, está fora do alcance desse blog, dessas mãos e desse coração.